01.
Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos.
Essa divisão propiciou a formação de alianças antagônicas de caráter militar,
como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de
Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É importante destacar que, na
formação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o
Canadá. Essa divisão histórica atingiu igualmente os âmbitos político e
econômico que se refletia pela opção entre os modelos capitalista e socialista.
Essa
divisão europeia ficou conhecida como
A)
Cortina de Ferro.
B)
Muro de Berlim.
C)
União Europeia.
D)
Convenção de Ramsar.
E)
Conferência de Estocolmo.
02.
O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de 1980 e 1990, gerou
expectativas de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela
redução de conflitos e pela multipolaridade.
O
panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta
A)
o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, às disputas
étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o
terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado.
B)
o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares das grandes
potências, o que se traduziu em maior estabilidade nos continentes europeu e
asiático, que tinham sido palco da Guerra Fria.
C)
o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções militares em
regiões assoladas por conflitos passaram a ser realizadas pela Organização das
Nações Unidas (ONU), com maior envolvimento de países emergentes.
D)
a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a possibilidade de
um conflito nuclear como ameaça global, devido à crescente consciência política
internacional acerca desse perigo.
E)
a condição dos EUA como única superpotência, mas que se submetem às decisões da
ONU no que concerne às ações militares.
03.
A formação dos Estados foi certamente distinta na Europa, na América Latina, na
África e na Ásia. Os Estados atuais, em especial na América Latina — onde as
instituições das populações locais existentes à época da conquista ou foram
eliminadas, como no caso do México e do Peru, ou eram frágeis, como no caso do
Brasil —, são o resultado, em geral, da evolução do transplante de instituições
europeias feito pelas metrópoles para suas colônias. Na África, as colônias
tiveram fronteiras arbitrariamente traçadas, separando etnias, idiomas e
tradições, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de descolonização, dando
razão para conflitos que, muitas vezes, têm sua verdadeira origem em disputas
pela exploração de recursos naturais. Na Ásia, a colonização europeia se fez de
forma mais indireta e encontrou sistemas políticos e administrativos mais
sofisticados, aos quais se superpôs. Hoje, aquelas formas anteriores de
organização, ou pelo menos seu espírito, sobrevivem nas organizações políticas
do Estado asiático.
GUIMARÃES,
S. P. Nação, nacionalismo, Estado. Estudos Avançados. São Paulo: EdUSP, v. 22,
n.º 62, jan.- abr. 2008 (adaptado).
Relacionando
as informações ao contexto histórico e geográfico por elas evocado, assinale a
opção correta acerca do processo de formação socioeconômica dos continentes
mencionados no texto.
A)
Devido à falta de recursos naturais a serem explorados no Brasil, conflitos
étnicos e culturais como os ocorridos na África estiveram ausentes no período
da independência e formação do Estado brasileiro.
B)
A maior distinção entre os processos histórico formativos dos continentes
citados é a que se estabelece entre colonizador e colonizado, ou seja, entre a
Europa e os demais.
C)
À época das conquistas, a América Latina, a África e a Ásia tinham sistemas
políticos e administrativos muito mais sofisticados que aqueles que lhes foram
impostos pelo colonizador.
D)
Comparadas ao México e ao Peru, as instituições brasileiras, por terem sido
eliminadas à época da conquista, sofreram mais influência dos modelos
institucionais europeus.
E)
O modelo histórico da formação do Estado asiático equipara-se ao brasileiro,
pois em ambos se manteve o espírito das formas de organização anteriores à
conquista.
04.
As áreas do planalto do cerrado – como a chapada dos Guimarães, a serra de
Tapirapuã e a serra dos Parecis, no Mato Grosso, com altitudes que variam de
400 m a 800 m – são importantes para a planície pantaneira mato-grossense (com
altitude média inferior a 200 m), no que se refere à manutenção do nível de
água, sobretudo durante a estiagem. Nas cheias, a inundação ocorre em função da
alta pluviosidade nas cabeceiras dos rios, do afloramento de lençóis freáticos
e da baixa declividade do relevo, entre outros fatores. Durante a estiagem, a
grande biodiversidade é assegurada pelas águas da calha dos principais rios,
cujo volume tem diminuído, principalmente nas cabeceiras.
Cabeceiras
ameaçadas. Ciência Hoje. Rio de Janeiro: SBPC. Vol. 42, jun. 2008 (adaptado).
A
medida mais eficaz a ser tomada, visando à conservação da planície pantaneira e
à preservação de sua grande biodiversidade, é a conscientização da sociedade e
a organização de movimentos sociais que exijam
A)
a criação de parques ecológicos na área do pantanal mato-grossense.
B)
a proibição da pesca e da caça, que tanto ameaçam a biodiversidade.
C)
o aumento das pastagens na área da planície, para que a cobertura vegetal,
composta de gramíneas, evite a erosão do solo.
D)
o controle do desmatamento e da erosão, principalmente nas nascentes dos rios
responsáveis pelo nível das águas durante o período de cheias.
E)
a construção de barragens, para que o nível das águas dos rios seja mantido,
sobretudo na estiagem, sem prejudicar os ecossistemas.
05.
Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrônicos, o automóvel produzido
pela indústria fordista promoveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas
no modo de vida dos consumidores e também na habitação e nas cidades. Com a
massificação do consumo dos bens modernos, dos eletroeletrônicos e também do
automóvel, mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o
conjunto do ambiente construído. Da ocupação do solo urbano até o interior da
moradia, a transformação foi profunda.
MARICATO,
E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras.
Uma das consequências das inovações
tecnológicas das últimas décadas, que determinaram diferentes formas de uso e
ocupação do espaço geográfico, é a instituição das chamadas cidades globais,
que se caracterizam por
A)
possuírem o mesmo nível de influência no cenário mundial.
B)
fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade entre os membros das
diversas comunidades.
C)
constituírem um passo importante para a diminuição das desigualdades sociais
causadas pela polarização social e pela segregação urbana.
D)
terem sido diretamente impactadas pelo processo de internacionalização da
economia, desencadeado a partir do final dos anos 1970.
E)
terem sua origem diretamente relacionadas ao processo de colonização ocidental
do século XIX.
06.
Populações inteiras, nas cidades e na zona rural, dispõem da parafernália
digital global como fonte de educação e de formação cultural. Essa
simultaneidade de cultura e informação eletrônica com as formas tradicionais e
orais é um desafio que necessita ser discutido. A exposição, via mídia
eletrônica, com estilos e valores culturais de outras sociedades, pode inspirar
apreço, mas também distorções e ressentimentos. Tanto quanto há necessidade de
uma cultura tradicional de posse da educação letrada, também é necessário criar
estratégias de alfabetização eletrônica, que passam a ser o grande canal de
informação das culturas segmentadas no interior dos grandes centros urbanos e
das zonas rurais. Um novo modelo de educação.
BRIGAGÃO,
C. E.; RODRIGUES, G. A globalização a olho nu: o mundo conectado. São Paulo:
Moderna, 1998 (adaptado).
Com
base no texto e considerando os impactos culturais da difusão das tecnologias
de informação no marco da globalização, depreende-se que
A)
a ampla difusão das tecnologias de informação nos centros urbanos e no meio
rural suscita o contato entre diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a
necessidade de reformular as concepções tradicionais de educação.
B)
a apropriação, por parte de um grupo social, de valores e ideias de outras
culturas para benefício próprio é fonte de conflitos e ressentimentos.
C)
as mudanças sociais e culturais que acompanham o processo de globalização, ao
mesmo tempo em que refletem a preponderância da cultura urbana, tornam
obsoletas as formas de educação tradicionais próprias do meio rural.
D)
as populações nos grandes centros urbanos e no meio rural recorrem aos
instrumentos e tecnologias de informação basicamente como meio de comunicação
mútua, e não os veem como fontes de educação e cultura.
E)
a intensificação do fluxo de comunicação por meios eletrônicos, característica
do processo de globalização, está dissociada do desenvolvimento social e
cultural que ocorre no meio rural.
07.
A
partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últimas décadas do
século XX, registraram-se processos que resultaram em transformações na
distribuição das atividades econômicas e da população sobre o território
brasileiro, com reflexos no PIB por habitante. Assim,
A)
as desigualdades econômicas existentes entre regiões brasileiras desapareceram,
tendo em vista a modernização tecnológica e o crescimento vivido pelo país.
B)
os novos fluxos migratórios instaurados em direção ao Norte e ao Centro-Oeste
do país prejudicaram o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões, incapazes
de atender ao crescimento da demanda por postos de trabalho.
C)
o Sudeste brasileiro deixou de ser a região com o maior PIB industrial a partir
do processo de desconcentração espacial do setor, em direção a outras regiões
do país.
D)
o avanço da fronteira econômica sobre os estados da região Norte e do
Centro-Oeste resultou no desenvolvimento e na introdução de novas atividades
econômicas, tanto nos setores primário e secundário, como no terciário.
E)
o Nordeste tem vivido, ao contrário do restante do país, um período de retração
econômica, como consequência da falta de investimentos no setor industrial com
base na moderna tecnologia.
08.
O movimento migratório no Brasil é significativo, principalmente em função do
volume de pessoas que saem de uma região com destino a outras regiões. Um
desses movimentos ficou famoso nos anos 80, quando muitos nordestinos deixaram
a região Nordeste em direção ao Sudeste do Brasil. Segundo os dados do IBGE de
2000, este processo continuou crescente no período seguinte, os anos 90, com um
acréscimo de 7,6% nas migrações deste mesmo fluxo. A Pesquisa de Padrão de
Vida, feita pelo IBGE, em 1996, aponta que, entre os nordestinos que chegam ao
Sudeste, 48,6% exercem trabalhos manuais não qualificados, 18,5% são
trabalhadores manuais qualificados, enquanto 13,5%, embora não sejam
trabalhadores manuais, se encontram em áreas que não exigem formação
profissional. O mesmo estudo indica também que esses migrantes possuem, em
média, condição de vida e nível educacional acima dos de seus conterrâneos e
abaixo dos de cidadãos estáveis do Sudeste.
Disponível
em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2009 (adaptado).
Com
base nas informações contidas no texto, depreende-se que
A)
o processo migratório foi desencadeado por ações de governo para viabilizar a
produção industrial no Sudeste.
B)
os governos estaduais do Sudeste priorizaram a qualificação da mão-de-obra migrante.
C)
o processo de migração para o Sudeste contribui para o fenômeno conhecido como
inchaço urbano.
D)
as migrações para o sudeste desencadearam a valorização do trabalho manual,
sobretudo na década de 80.
E)
a falta de especialização dos migrantes é positiva para os empregadores, pois
significa maior versatilidade profissional.
09.
Apesar do aumento da produção no campo e da integração entre a indústria e a
agricultura, parte da população da América do Sul ainda sofre com a
subalimentação, o que gera conflitos pela posse de terra que podem ser
verificados em várias áreas e que frequentemente chegam a provocar mortes.
Um
dos fatores que explica a subalimentação na América do Sul é
A)
a baixa inserção de sua agricultura no comércio mundial.
B)
a quantidade insuficiente de mão-de-obra para o trabalho agrícola.
C)
a presença de estruturas agrárias arcaicas formadas por latifúndios
improdutivos.
D)
a situação conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento da produção
agrícola.
E)
os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento do mercado
interno.
10.
A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a
atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos
do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de
sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por
todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de
maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O
mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as
regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, a região
a) conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a de maior violência.
b) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.
c) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
d) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.
e) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
b) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.
c) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
d) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.
e) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
11.
O gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, segundo o tipo de propriedade
rural no Brasil, no ano de 2006.
Área
ocupada pelos imóveis rurais.
De
acordo com o gráfico e com referência à distribuição das áreas rurais no
Brasil, conclui-se que
A)
imóveis improdutivos são predominantes em relação às demais formas de ocupação
da terra no âmbito nacional e na maioria das regiões.
B)
o índice de 63,8% de imóveis improdutivos demonstra que grande parte do solo
brasileiro é de baixa fertilidade, impróprio para a atividade agrícola.
C)
o percentual de imóveis improdutivos iguala-se ao de imóveis produtivos somados
aos minifúndios, o que justifica a existência de conflitos por terra.
D)
a região Norte apresenta o segundo menor percentual de imóveis produtivos,
possivelmente em razão da presença de densa cobertura florestal, protegida por
legislação ambiental.
E)
a região Centro-Oeste apresenta o menor percentual de área ocupada por
minifúndios, o que inviabiliza políticas de reforma agrária nesta região.
12.
No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade humana, em
diferentes áreas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos fóruns
internacionais e nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade como
princípio orientador de ações e propostas que deles emanam. A sustentabilidade
explica-se pela
A)
incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do tempo sem causar
danos ao meio ambiente.
B)
incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos
naturais e de fontes não renováveis de energia.
C)
interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento
econômico, sem a preocupação com a conservação dos recursos naturais que
estivera presente desde a Antiguidade.
D)
proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que sofrem as
florestas tropicais devido ao avanço de atividades como a mineração, a
monocultura, o tráfico de madeira e de espécies selvagens.
E)
necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento
sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias
necessidades nos campos econômico, social e ambiental.
13.
O homem construiu sua história por meio do constante processo de ocupação e
transformação do espaço natural. Na verdade, o que variou, nos diversos
momentos da experiência humana, foi a intensidade dessa exploração.
Uma
das consequências que pode ser atribuída à crescente intensificação da
exploração de recursos naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnológico ao
longo da história, é
A)
a diminuição do comércio entre países e regiões, que se tornaram
autossuficientes na produção de bens e serviços.
B)
a ocorrência de desastres ambientais de grandes proporções, como no caso de
derramamento de óleo por navios petroleiros.
C)
a melhora generalizada das condições de vida da população mundial, a partir da
eliminação das desigualdades econômicas na atualidade.
D)
o desmatamento, que eliminou grandes extensões de diversos biomas improdutivos,
cujas áreas passaram a ser ocupadas por centros industriais modernos.
E)
o aumento demográfico mundial, sobretudo nos países mais desenvolvidos, que
apresentam altas taxas de crescimento vegetativo.
14.
Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo Norte, grandes
reservas de petróleo e minérios, hoje inacessíveis, poderão ser exploradas. E
já atiçam a cobiça das potências.
KOPP,
D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil. Setembro, n. 2,
2007 (adaptado).
No
cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de petróleo, bem como de
minérios – diamante, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco – torna-se atraente não
só em função de seu formidável potencial, mas também por
A)
situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o Oriente Médio.
B)
possibilitar o povoamento de uma região pouco habitada, além de promover seu
desenvolvimento econômico.
C)
garantir, aos países em desenvolvimento, acesso a matérias-primas e energia,
necessárias ao crescimento econômico.
D)
contribuir para a redução da poluição em áreas ambientalmente já degradadas
devido ao grande volume da produção industrial, como ocorreu na Europa.
E)
promover a participação dos combustíveis fósseis na matriz energética mundial,
dominada, majoritariamente, pelas fontes renováveis, de maior custo.
15.
Reunindo-se
as informações contidas nas duas charges, infere-se que
A)
os regimes climáticos da Terra são desprovidos de padrões que os caracterizem.
B)
as intervenções humanas nas regiões polares são mais intensas que em outras
partes do globo.
C)
o processo de aquecimento global será detido com a eliminação das queimadas.
D)
a destruição das florestas tropicais é uma das causas do aumento da temperatura
em locais distantes como os polos.
E)
os parâmetros climáticos modificados pelo homem afetam todo o planeta, mas os
processos naturais têm alcance regional.
16.
À medida que a demanda por água aumenta, as reservas desse recurso vão se
tornando imprevisíveis. Modelos matemáticos que analisam os efeitos das
mudanças climáticas sobre a disponibilidade de água no futuro indicam que
haverá escassez em muitas regiões do planeta. São esperadas mudanças nos
padrões de precipitação, pois
A)
o maior aquecimento implica menor formação de nuvens e, consequentemente, a
eliminação de áreas úmidas e subúmidas do globo.
B)
as chuvas frontais ficarão restritas ao tempo de permanência da frente em uma
determinada localidade, o que limitará a produtividade das atividades
agrícolas.
C)
as modificações decorrentes do aumento da temperatura do ar diminuirão a
umidade e, portanto, aumentarão a aridez em todo o planeta.
D)
a elevação do nível dos mares pelo derretimento das geleiras acarretará redução
na ocorrência de chuvas nos continentes, o que implicará a escassez de água
para abastecimento.
E)
a origem da chuva está diretamente relacionada com a temperatura do ar, sendo
que atividades antropogênicas são capazes de provocar interferências em escala
local e global.
Gabarito
01. A 02. A 03. B 04. D 05. D 06. A 07. D 08. C 09. C 10. B 11. A 12. E 13. B 14. A 15. D 16. E