Nos últimos anos foram implantadas no Amapá três novas hidrelétricas, que juntamente com a já existente, são hoje quatro usinas funcionando e produzindo energia no estado.
Hoje, o Amapá tem produção excedente ao consumo quando se trata de energia elétrica, ou seja, o estado produz muito mais energia elétrica do que consome. Só a usina de Ferreira Gomes produz energia para 700 mil pessoas, segundo o site da própria usina, e ela nem é a mais potente, posição ocupada pela hidrelétrica de Laranjal do Jari.
Então, o que explica o racionamento energético vivido pelo Estado do Amapá?
Como vimos, quando se trata de produção, o Amapá produz excedente energético, no entanto, o grande problema está na distribuição dessa energia elétrica para a população do Estado que é feita pela CEA, empresa pública que há décadas vem sendo sucateada e hoje sofre para conseguir manter um fornecimento de luz firme e segura para o povo amapaense.
Por outro lado, grande parte da energia elétrica produzida no Amapá é exportada para outras partes do país por meio do Linhão de Tucuruí, que chegou ao Estado no ano de 2015, quando pensávamos que o Linhão viria para trazer energia, quando, na verdade, veio foi para levar a energia produzida no Amapá.
Por fim, temos hoje graves problemas energéticos, que já vêm de longa data, e pagamos uma energia elétrica caríssima e de péssima qualidade. Infelizmente, isso é a cara do Amapá.
Rodrigo Bandeira
Atualiza a página professor ... coloca questões da FGV. ..
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