sexta-feira, 27 de maio de 2016

Estações do Ano

Todo mundo já sabe que durante o ano ocorrem quatro estações: Primavera, verão, outono e inverno.
As estações do ano acontecem por causa da inclinação da terra em relação ao sol. O movimento do nosso planeta em torno do sol, dura um ano. Esse movimento recebe o nome de translação e a sua principal conseqüência é a mudança das estações do ano.
Se a Terra não se inclinasse em seu eixo, não existiriam as estações. Cada dia teria 12 horas de luz e 12 horas de escuridão. E como o eixo do planeta terra forma um ângulo com seu plano orbital, existe o verão e o inverno, dias longos e dias curtos. Durante o Verão, os dias amanhecem mais cedo e as noites chegam mais tarde. Ao longo dos três meses desta estação, o sol se volta, lentamente para a direção norte e os raios solares diminuem sua inclinação. No início do Outono, os dias e as noites têm a mesma duração: 12 horas. Isso é porque a posição do sol está exatamente na linha do Equador.
Porém, o sol, vai continuar se distanciando aparentemente para norte. A partir daí, os raios solares atingem o mínimo de inclinação no início do Inverno, e, ao contrário do Verão, os dias serão mais curtos e as noites mais longas.
Então, o Sol vai começar a se deslocar na direção sul. Começando então a Primavera e os dias e as noites terão a mesma duração.
Portanto, as estações do ano e a inclinação dos raios solares variam com a mudança da posição da Terra em relação ao Sol. Quando o Pólo Norte se inclina em direção ao Sol, o hemisfério Norte se aquece ao calor do verão. Seis meses mais tarde, a Terra percorreu metade de sua órbita. Agora o Pólo Sul fica em ângulo na posição do Sol. É verão na Austrália e faz frio na América do Norte.

As quatro estações

Outono : De 21 de março a 21 de junho (hemisfério sul).
Do latim: autumno. Também conhecido como o tempo da colheita, pois é nesta época que ocorrem as grandes colheitas. Os dias ficam mais curtos e mais frescos. As folhas e frutas, já estão bem maduras e começam a cair no chão. Os jardins e parques ficam, coberto de folhas de todos os tamanhos e cores.
Isto por que os países lá do hemisfério norte precisam se preparar para o inverno que está chegando. É necessário armazenar bastante comida para nada possa faltar!


Inverno: De 21 de junho a 23 de setembro (hemisfério sul).
Do latim: hibernu, tempus hibernus, tempo hibernal. Associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso. Estação que sucede o Outono e antecede a Primavera.
O inverno é a estação mais fria do ano. Os dias são curtos e por isso escurece mais cedo.
No sul do Brasil é comum ver a neve cair, cobrindo o chão e as plantas. Já nas outras regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, é a chuva quem dá o ar da sua graça.
Como a temperatura cai nessa fase, as pessoas tendem a passar mais tempo dentro de casa, principalmente debaixo das cobertas!


Primavera: De 23 de setembro a 21 de dezembro. (hemisfério sul).
Do latim: primo vere, no começo do verão.
Ah, essa é a estação mais florida do ano! Representa a época primeira, a estação que antecede o Verão.
Com o fim do inverno, os dias voltam a ser mais longos e quentes. Este é o período em que os animais se reproduzem e constroem seus ninhos. Os insetos como as borboletas e abelhas, voam de flor em flor em busca néctar que as flores possuem.
A temperatura não é tão baixa e nem tão alta fazendo da primavera uma época muito agradável.


Verão: De 21 de dezembro a 21 de março. (hemisfério sul).
Do latim vulgar: veranum, veranuns tempus, tempo primaveril ou primaveral.
Chegou o Verão, a estação mais quente do ano. Muito calor e dias bem longos. As temperaturas estão lá em cima. Relativo a primavera. Estação que sucede a Primavera e antecede o Outono.
As árvores estão verdes e carregadas de frutas. Neste período a Terra recebe mais chuva por causa da vaporização das águas. O céu ás vezes fica nublado com pesadas nuvens que são o acúmulo de águas dos rios e dos mares transportadas para a atmosfera em forma de vapor.



Bilbiografia:

BRANCO, S. M.;Um passeio pelas estações do ano. Editora Moderna. 48p.

domingo, 22 de maio de 2016

Em Bancarrota, Amapá é o 2º Colocado no Ranking Nacional do Desemprego

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado do Amapá apresentou a segunda pior taxa de desemprego do país com cerca de 48 mil desempregados com idade para o labor, cujo percentual correspondente é de 14,35%.
Os dados do Instituto evidenciam que o percentual registrado este ano é muito superior ao do ano passado, no qual a taxa era de 9,6%, o que representaria hoje uma diferença de exatamente 4,7% nos números oficiais de desemprego no estado.
A analogia relativa ao percentual de desemprego nos três primeiros meses de 2015 com 2016, mostra que houve um aumento de 50,2% no atual trimestre, no que o número de desempregados no primeiro trimestre do ano passado representava exatamente 32 mil trabalhadores.
De fato, em razão da crise econômica mundial do modo de produção capitalista que se alastra pelo país desde 2008, não ocorre somente uma escalada do desemprego, mas também uma política de arrocho de salários por parte dos empresários que visam manter seus lucros a qualquer custo, impondo aos trabalhadores uma política de “corte de gastos” que começa o “desligamento” das funções laborais e continua com os trabalhadores que não perderam seus empregos através do corte, sobretudo, nos salários.
Não por acaso, os dados comprovam a supracitada afirmativa sobre o decréscimo dos salários dos trabalhadores, visto que no primeiro trimestre de 2015 o salário médio que era de R$ 1.915 despencou para R$ 1.847, isto é, trata-se de um arrocho de 2,2% segundos dados oficiais, sabidamente maquiados, no que o percentual real, sem sombra de dúvidas, é muito maior.
Empatando com o Amapá no que se refere ao resultado desastroso para os trabalhadores que amargam o desemprego, está o Rio Grande do Norte, sendo o primeiro lugar do estado da Bahia, cujo índice é de 15,5% e como no Amapá, segue aumentando sem quaisquer perspectivas de cessar, já que a política dos governos de estado e do setor produtivo, isto é, dos grandes grupos empresariais é tapar o sol com a peneira, jogando a responsabilidade da crise sobre os trabalhadores, que pagam com o desemprego e com um violento arrocho em seus salários a conta de uma crise que não criaram.
Há de se destacar ainda que nos primeiros três meses de 2016, o Amapá contava com 552 mil pessoas economicamente ativas. Entretanto, desse número, 214 mil correspondiam a homens e mulheres a partir dos 14 anos, isto é, fora da força de trabalho e sem emprego. Nesse sentido, as que se encontravam efetivamente em condições formais de trabalho eram 290 mil entre os meses de janeiro e março de 2016. Contudo, comparando-se com o mesmo período do ano de 2015, o número de trabalhadores empregados era de 302 mil.
Evidentemente, os números revelam que o colapso capitalista de 2008 teve efeitos devastadores no mundo todo, fazendo naufragar no Brasil o então “modelo de crescimento Lula”, preconizado pelo ex-presidente que na época afirmou que a crise que quebrara a economia mundial chegaria ao país como uma “marolinha”, no que não apenas avançou por todo o primeiro mandato de Dilma Rousseff como uma tsunami, como de fato, segue no atual governo do presidente interino, Michel Temer, com tendência de se aprofundar muito mais no próximo período, de modo que o efeito nos entes federados será devastador, já que está na ordem do dia como imposição pelo capital financeiro via governos descarregar todo o ônus da crise sobre as costas dos trabalhadores na tentativa de salvar os lucros do grande capital, seja por meio das demissões, arrocho salarial, ou toda a sorte de ataques contra as condições de vida dos trabalhadores.
Fotografia: Marcos Santos/USP Imagens
http://mobilizacaooperaria.com/amapa/em-bancarrota-amapa-e-o-2o-colocado-no-ranking-nacional-do-desemprego/

sexta-feira, 13 de maio de 2016

AFINAL, EXISTEM QUANTOS FUSOS HORÁRIOS NO BRASIL?

Desde o ano de 2013, a população voltou a contar com quatro fusos horários no Brasil.

O planeta Terra, graças ao seu formato esférico, recebe de maneira desigual os raios solares ao longo de sua extensão. Assim, enquanto em alguns lugares é dia, em outros está anoitecendo e, em outros, já está de madrugada. Diante dessa questão, os fusos horários foram elaborados para definir os critérios a serem utilizados para a medição das horas em diferentes partes do mundo.
Dessa maneira, o planeta foi dividido em 24 fusos, sendo que cada um deles corresponde à diferença de uma hora. Tal definição levou em conta o fato de a Terra levar justamente 24 horas para completar o seu movimento de rotação, responsável pela alternância entre os dias e as noites.
O Brasil, por possuir uma ampla dimensão territorial no sentido leste-oeste, perfazendo um total de 4.319,4 km entre a Ponta do Seixas (PB) e a Nascente do Rio Moa (AC), inscreve a sua área em quatro zonas de fusos horários. Mas, como se sabe, mesmo com os meridianos apontando exatamente o local desses fusos, é o poder público quem define a hora legal do país, estabelecendo o número de demarcações e em que local elas serão feitas.
Atualmente, então, o país é dividido em quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas três diferentes horários. No entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi retomado. Acompanhe as alterações realizadas no esquema a seguir:

Observando os mapas acima, percebemos que, em um primeiro momento, os fusos horários no Brasil eram quatro. O primeiro (-2GMT, ou seja, duas horas atrasadas em relação ao Meridiano de Greenwich) abrangia algumas ilhas oceânicas, tais como Fernando de Noronha. O segundo (-3GMT) envolvia a maior parte do território nacional, incluindo a capital Brasília. O terceiro (-4GMT) contava com estados do Centro-Oeste e do Norte, incluindo a porção oeste do Pará. Já o último (-5GMT) abrangia somente uma pequena parte do Amazonas e o Acre.
Em 2008, no entanto, em um projeto de lei sancionado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fuso de -5GMT foi extinto, com a sua respectiva região integrando, a partir de então, o fuso de -4GMT. Além disso, todo o estado do Pará passou a integrar um único fuso: o de -3GMT
Porém, em 2010, realizou-se um referendo para a população do Acre e de parte do Amazonas. Decidiu-se pelo restabelecimento do horário antigo. Com isso, o fuso -5GMT foi retomado, mas o Pará ainda continuou a fazer parte totalmente do fuso -3GMT.
Por causa dessa diferença, o estado do Acre, por exemplo, encontra-se a duas horas atrasado em relação a Brasília, diferença essa que se eleva para três horas na época do horário de verão, em que a capital brasileira, juntamente a alguns estados, adianta o seu horário em uma hora.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Afinal, existem quantos fusos horários no Brasil?";Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/afinal-quantos-fusos-tem-brasil.htm>. Acesso em 13 de maio de 2016.

sábado, 7 de maio de 2016

Fusos Horários

O sistema de fusos horários foi criado em 1883, numa conferência em Roma, surgindo por uma necessidade de padronização do horário mundial. Antes desse sistema ser criado, o horário era definido pelo relógio de sol, onde o meio-dia era observado quando os raios solares estivessem à pino.
O sistema foi estabelecido dividindo a esfera terrestre em 360 graus pelo número de horas que aTerra gasta para dar um giro completo em torno de seu eixo (24 horas). O resultado foi de 15 graus, indicando que a terra gira 15 graus a cada 1 hora.
Sendo 15º = 1 hora, 1º = 4 minutos. 


Então, no ano de 1884, em uma conferência realizada em Washington, nos Estados Unidos, foi estabelecido que o Meridiano de Greenwich seria usado como o meridiano central, onde a cada grau leste, aumenta-se 4 minutos e a cada grau oeste, diminuí-se 4 minutos.